segunda-feira, 27 de março de 2017

Plano de Aula para o 6° ano - Medidas de Temperatura

CONTEÚDO: Medidas de Temperatura.
DURAÇÃO: 60 min.
OBJETIVO GERAL: Identificar as temperaturas máximas e mínimas
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Compreender o conceito de temperatura; trabalhar as operações matemáticas com medidas de temperatura; Identificar nos jornais as temperaturas de diferentes locais.
METODOLOGIA: modelagem matemática
RECURSO DIDÁTICO:
INTRODUÇÃO – cerca de 10 min.
Neste momento devemos fazer um levantamento prévio a respeito do que os alunos o que entendem por meteorologia e verificar onde eles procuram esse tipo de informações.
PROCEDIMENTO DIDÁTICO (PASSOS E/OU MOMENTOS) – cerca de 40 min.
            Para dar inicio ao conteúdo o professor deve trazer um jornal de qualquer localidade, onde pode ser localizada a previsão climática ou de tempo. Trazer também um termômetro para a sala de aula e verificar a temperatura ambiente e também de algum aluno e comentar juntamente com os alunos, para que serve a utilização deste instrumento.
            Em seguida o professor apresenta uma situação problema:
Uma equipe de atletismo de Cuiabá vai fazer uma viagem à cidade do Rio de Janeiro para participar de uma competição. Antes de sair, uma pessoa da equipe vai verificar as condições de tempo no jornal, para saber que tipo de roupa deve levar. Com cópias de previsão do tempo de um determinado jornal, a equipe irá viajar no dia 08/01 e deve voltar no dia 12/01, deve se verificar a previsão de tempo de cada cidade.



Temperatura de Cuiabá                                                     









Temperatura do Rio de Janeiro

a)      Verificar a temperatura máxima e mínima da cidade da equipe no dia de viagem.
b)      Localizar a cidade da competição e verificar a temperatura máxima e mínima durante os dias que estarão por lá.  
c)      Qual seria a variação de temperatura entre Cuiabá e Rio de Janeiro de todos os dias?
Após essas observações vamos há um pouco de história e definições.
O que é a temperatura?
Temperatura é uma das grandezas físicas mais medidas, seja no dia a dia das pessoas, seja em processos industriais. O Sistema Internacional adota a unidade Kelvin, por exemplo, como padrão para a grandeza temperatura. Essa unidade é muito utilizada em experimentos laboratoriais, mas, no dia a dia, a maioria dos países utiliza a unidade graus Celsius, que é derivada da unidade Kelvin.
As primeiras medições de temperaturas eram feitas de forma imprecisa pela comparação com certos fenômenos físicos. Para metais aquecidos a cor dava alguma ideia. Para temperaturas menores, a fusão de substâncias como chumbo, enxofre, cera, a ebulição da água, etc.
Para medir essa temperatura, utilizamos do instrumento chamado termômetro. O primeiro termômetro documentado de que se tem noticia foi inventado por Galileu por volta de 1592.


Galileu Galilei havia descoberto que a densidade de um líquido e logo sua força de impulsão, depende da temperatura. Este aparelho é, simplesmente, uma coluna cheia de um líquido onde encontram-se vários globos de vidro cheios com o mesmo líquido. A densidade efetiva de cada globo era ajustada usando diferentes quantidades de líquido. Deste modo, quando a temperatura ambiente é superior a dado valor, um globo flutua e mostra uma pequena placa que pende do globo. Caso contrário, este desce até o fundo da coluna. Portanto pode estimar-se a temperatura máxima indicada pelas placas.

O termômetro de álcool foi inventado pelo físico alemão Daniel Fahrenheit em 1709. Em 1714, ele inventou o termômetro de mercúrio e em 1724 introduziu a escala de temperatura que leva seu nome. O aparelho utilizado para aferir (medir) a temperatura do corpo é o termômetro, existem vários tipo de termômetro, sendo que o mais comum é o termômetro clinico, composto, na maioria das vezes, por mercúrio ou álcool.
A escala de centígrados (0 para fusão da água e 100 para ebulição) foi inventada por Anders Celsius, astrônomo sueco, em 1742. O nome Celsius para a escala foi oficializado em 1948 por uma conferência internacional para pesos e medidas.


O álcool ou mercúrio fica dentro de um recipiente chamado bulbo e este, ao entrar em contato com o corpo, atinge o equilíbrio térmico, expande-se e torna possível a verificação da temperatura.
Vejamos alguns exemplos de termômetros:

  

  







Termômetro Digital                    










 Termômetro Clínico



 







Termômetro Automotivo


No Brasil, todas as medições são feitas através da Escala Termométrica Celsius (°C), onde o termômetro é dividido em 100 partes iguais, ou seja, sua variação de temperatura vai de 0°C a 100°C.
            Exercícios:
1.      Observe a temperatura de algumas cidades brasileiras em um determinado dia. Use números inteiros, positivos ou negativos, para escrever a temperatura registrada nas cidades.

a) Curitiba:
b) Salvador:
c) Gramado:
d) São Paulo:
e) Rio de Janeiro:
f) São Joaquim:





2.      Imagine que nesse mesmo dia a temperatura em Nova York, nos Estados Unidos, estava 3 graus abaixo da temperatura registrada em Gramado. Isso significa que a temperatura registrada em nova York era de?

3.      Em Belo Horizonte, a temperatura máxima de sábado foi de 28,3 graus e a de domingo foi de 26,7 graus. De quantos graus é a diferença entre as duas temperaturas?

(A) 1,4
(B) 1,6
(C) 2,4
(D) 2,6
CONCLUSÃO – cerca de 10 min.
Deve-se concluir a aula corrigindo os exercícios propostos e verificar se algum aluno possui alguma dúvida em relação ao conteúdo visto, principalmente em calcular a variação de temperatura.
AVALIAÇÃO:
Através da observação, podemos analisar o desempenho do aluno nas atividades em sala de aula e compreender seus avanços e dificuldade. Com esta observação devemos anotar em um caderno de anotações as dificuldades encontradas de cada aluno ao resolver os exercícios propostos. Devemos anotar também a participação do aluno durante as perguntais orais em sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
História da matemática / Carl B. Boyer, revista por Uta C. Merzbach; tradução Elza F. Gomide – 2ª ed. -- São Paulo: Blücher, 1996.

Tudo é matemática / Luiz Roberto Dante. – São Paulo : Ática 2002. Matemática : livro do professor / Luiz Roberto Dante. – 1. ed. – São Paulo : Ática, 2004

Plano de aula para o 6° ano - Números Primos e Compostos




CONTEÚDO: Números Primos e Compostos.
DURAÇÃO: 60 min.
OBJETIVO GERAL: Reconhecer os números primos e compostos
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Compreender o conceito de número primo e composto; Construir o crivo de Eratóstenes; Identificar os números conforme sua classificação através de exercícios; encontrar os divisores de um número composto.
METODOLOGIA: tradicional
RECURSOS DIDÁTICOS: quadro e giz.
INTRODUÇÃO – cerca de 10 min.
Ver um pouco de História. Contar sobre o Crivo de Eratóstenes:
 Eratóstenes foi um matemático grego que viveu entre os anos 276 a.C. até 194 a.C.
 Ele desenvolveu uma tabela, chamada de "Crivo de Eratóstenes", onde ele conseguiu determinar, não com uma fórmula, mas com uma tabela os números naturais primos, que na teoria pode ser feito para todos os números primos; porém, o inconveniente é que quanto maior for o nº primo, mais difícil de aplicar o Crivo de Eratóstenes, pois o esforço aliado ao tempo gasto começará a aumentar incrivelmente.

PROCEDIMENTO DIDÁTICO (PASSOS E/OU MOMENTOS) – cerca de 40 min.
Antes de vermos o crivo, vamos entender o que é o número primo.
Vamos observar o quadro a seguir:
Número
Divisores
Número
Divisores
0
1,2,3,4,..
10
1,2,5,10
1
1
11
1,11
2
1,2
12
1,2,4,6,12
3
1,3
13
1,13
4
1,2,4
14
1,2,7,14
5
1,5
15
1,3,5,15
6
1,2,3,6
16
1,2,4,8,16
7
1,7
17
1,17
8
1,2,4,8
18
1,2,3,6,9,18
9
1,3,9
19
1,19

Notemos que:

  •   O número 1 tem apenas um divisor: o próprio 1.
  •  Todo número natural diferente de zero é divisível por 1 e por ele mesmo.
  •  Há números que são divisíveis apenas por 1 e por eles mesmos: 2,3,5,7,11,13,17,19.
  • Há números que, além do 1 e deles mesmos, possuem outros divisores: 4,6,8,9,10,12,14,15,16,18.
  •  O zero tem infinitos divisores.

Com essas observações definimos que todos os números que possuem apenas dois divisores naturais distintos (o número 1 e ele mesmo) são denominados número primo. Também definimos que os números naturais que possuem mais de dois divisores distintos, são chamados números compostos.
Assim, os números 2,3,5,7,11,13,17,19 são números primos e a sua sucessão é infinita, ou seja existem infinitos números primos. Já os números 4,6,8,9,10, 12,14,15,16 e 18 são números compostos.
Convém destacar que o número 1 não é primo nem composto.
Agora podemos iniciar a construção do Crivo de Eratóstenes, que consiste em escrever numa tabela os números de 1 até 100.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100

Em seguida temos que ir eliminando os números que são múltiplos de 2, depois de 3 e assim por diante.
Sabemos, que pelas regras de divisibilidade, que qualquer número par é divisível 2, então sem riscar o número 2, devemos riscar na tabela todos os múltiplos de 2 (4,6,8,...)
Lembrando que qualquer n° é divisível por 3 se a soma de seus algarismos também o for, então sem riscar o 3, na tabela devemos riscar todos os múltiplos de 3.
Sabendo que todo número é divisível por 5 se terminar em 0 ou 5, então sem riscar o 5, risquemos na tabela todos os múltiplos de 5.
Agora sem riscar o número 7, risquemos na tabela todos os números que fazem parte da tabuada do 7.
Como o número 1 não é primo não devemos riscá-lo.
Por fim escreva os números que você na riscou na sua tabela e serão estes, os números primos naturais de 0 até 100.
 No crivo a seguir utilizamos as cores:
Azul, para riscar os múltiplos de 2;
Vermelho, para riscar os múltiplos de 3;
Verde, para riscar os múltiplos de 5 (Obs: os nºs 55,65,85 e 95, na figura, apesar de estarem com uma cor muito fraca, estão pintados de verde, isto infelizmente devido ao fato que a digitalização tem suas limitações);
Amarelo escuro (em forma de círculos), para riscar os múltiplos de 7;
Rosa (em forma de círculos), para riscar o nº 1.
     Temos os números que não foram riscados e que, portanto são os números primos de 0 até 100:
2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,53,59,61,67,71,73,79,83,89 e 97.


Exercícios:

  1. Quais são os divisores de 49?
  2. Pela definição, o número 49 é primo?
  3. Observando o quadro a seguir, responda:
Número
Divisores
30
1,2,3,5,6,10,15,30
31
1,31
32
1,2,4,8,16,32
33
1,3,11,33
34
1,2,17,34
35
1,5,7,35
36
1,2,3,4,6,9,12,18,36
37
1,37
38
1,2,19,38
39
1,3,13,39

  •  Quais os números naturais primos compreendidos entre 30 e 40?
  • Quais são os divisores primos de 39?
  • Quais são os divisores primos de 30?
  • Quantos divisores primos tem o número 31?
  • Quantos divisores primos tem o número 36?

Dados os números, verifique quais deles são primos.
47, 51, 69, 83, 91, 97
Considere o número natural expresso por 26 -1. Esse número é primo? 
 O número natural n é expresso por 42 + 52. O número n é primo?
Quais dos seguintes números são primos?
a)      131
b)      253
c)      211
d)     391
 Quais são os divisores dos números compostos:
a)      493
b)      256
c)      39
d)     128
CONCLUSÃO – cerca de 10 min.
            Deve-se concluir a aula corrigindo os exercícios propostos  e verificar se algum aluno possui alguma dúvida em relação ao conteúdo visto.
AVALIAÇÃO:
Através da observação, podemos analisar o desempenho do aluno nas atividades em sala de aula e compreender seus avanços e dificuldade. Com esta observação devemos anotar em um caderno de anotações as dificuldades encontradas de cada aluno ao resolver os exercícios propostos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GIOVANNI, José Ruy, 1937.  A conquista da matemática: a + nova – São Paulo: FTD, 2002.

Plano de Aula para o 6° ano - Medidas de Temperatura

CONTEÚDO: Medidas de Temperatura. DURAÇÃO: 60 min. OBJETIVO GERAL: Identificar as temperaturas máximas e mínimas OBJETIVOS ESPECÍFI...